CURSO DE
LATIM CLÁSSICO E PORTUGUÊS
OBJETIVO DO CURSO – Possibilitar ao aluno as bases para a tradução e
interpretação de textos do latim e a compreensão de sua gramática e a cultura
romana. Fornecer, a partir do estudo do latim, os elementos para a compreensão
da formação da língua portuguesa e sua estrutura gramatical, para que o aluno
possa escrever com segurança e conteúdo em sua vida diária.
LÍNGUA LATINA
– LATIM
SÉCULO VIII
a.C.
O latim é a
língua falada na região do Lácio (Itália)
Fundação de
Roma, cidade do Lácio – 21 de abril de 754 a.C.
SÉCULOS
VIII a.C. ao V d.C. ou A.D. (Anno Domini – Ano do Senhor – Era Cristã)
Por meio do exército, o latim avança:
Itália, Espanha, Portugal, Norte da África, Gálias (França,
Suíça, Bélgica e regiões alemãs ao longo do Reno), Récia e Nórdico (Áustria),
Dácia (România), Grã-Bretanha, Frísia (Holanda), Dalmácia e Ilíria
(Iugoslávia); Panônia (Hungria).
SÉCULOS I
a.C. ao II d.C. (ESCRITORES CLÁSSICOS)
Marco Túlio Cicero
(106 – 43 a.C.), o maior orador de todos os tempos;
Caio Júlio César
(100 - 44 a.C.), escritor primoroso, um dos maiores generais da história;
Caio Crispo Salústio
(87-35 a.C.), historiador
Públio Virgílio
Marão (70 – 19 a.C.), poeta
Horácio Flaco (65 – 8 a.C.), poeta
Públio Ovídio
Nasão (43 a.C – 17 d.C), poeta
Tito Lívio (59 a.C. – 17 d.C.)
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Latinidade Clássica ou áurea (81 a.C – 14 d.C)
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SÉCULO IV
d.C.
São Jerônimo
- (Eusebius
Sophronius Hieronymus). Traduz para o latim a Bíblia (Vulgata) do grego e do
hebraico. A Vulgata foi publicada em 400 d.C. logo após Teodósio ter proclamado
o cristianismo com religião oficial do Império Romano (391 d.C.).
Século V
d.C.
Queda de
Roma – (476 d. C.)
SÉCULOS
SEGUINTES
O latim
continua por mais de mil anos, por toda Idade Média, inspirando toda a cultura
ocidental e as obras-primas da literatura moderna.
Em 1088 é
fundada a primeira Universidade do mundo Ocidental e o Latim passa a ser a
língua oficial da Ciência adotada em todas as universidades fundadas
posteriormente até o século XIX,
Hoje, o
latim não é mais falado em parte alguma. Porém, é a língua oficial da Igreja
Católica.
É estudado
em quase todas as nações do mundo, porque é essencial para entender profundamente
as línguas neolatinas, PORTUGUÊS, italiano, espanhol, francês, rumeno, galego
etc.
ALFABETO E
PRONÚNCIA
a, b, c, d, e, f, g, h, i, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, x
(21 letras). Passou a contar com 23 letras (grafemas) com a introdução de j e
v, feita por Pierre de la Ramée, humanista francês, no século XVI.
PRONÚNCIA
RESTAURADA
Elaborada depois de exaustivos estudos linguísticos e que
tenta reproduzir com exatidão a pronúncia latina da época de Cícero.
1. todas as letras são pronunciadas
2. o c tem som de k
3. o g tem som de /g/ como em gato
4. j soa como i
5. o s tem sempre o som de ss
6. o v soa como u
7. o x soa com ks
8. o y tem som ü
9. z soa com dz
10. O h tem o som próximo de r (levemente aspirado)
Nos textos com áudio são exploradas todas essas
possibilidades da pronúncia.
Outras pronúncias são a Romana (eclesiástica, praticada pela igreja e próxima
da italiana) e a Portuguesa, ainda em uso nos tribunais do Brasil e Portugal.
Não vamos estudá-las, mas em boas gramáticas de latim o aluno poderá encontrar
como elas são (Para a pronúncia do latim da igreja vá até nossa página de
orações em latim, http://purificent.blogspot.com.br/).
Exemplo:
Pater noster, qui es in caelis
Padre nosso, que estais nos céus,
Sanctificétur nomen tuum:
santificado seja o vosso nome;
Advéniat
regnum tuum:
venha a nós o vosso reino;
Fiat voluntas tua,
seja feita a vossa vontade,
sicut in caelo, et
in terra.
assim na terra como no céu;
Panem nostrum
o pão nosso
quotidiánum da nobis hódie,
de cada dia nos dai hoje;
Et dimítte nobis débita nostra,
e perdoai-nos as nossas dívidas,
sicut et nos
assim como nós
dimíttimus debitóribus nostris.
perdoamos aos nossos devedores;
Et ne nos indúcas in tentatiónem.
e não nos deixeis cair em tentação;
Sed líbera nos a malo. Amen.
Mas livrai-nos do mal. Amém.
DURAÇÃO DAS
SÍLABAS (ACENTUAÇÃO)
As palavras latinas não são acentuadas com no exemplo acima,
que constava dos missais católicos do Brasil e vinham acentuados para melhor
entendimento do vulgo. Hoje, no estudo do Latim Clássico e para efeito
didático, gramáticas e dicionários costumam assinalar a quantidade das sílabas
(breves ou longas).
Na palavra Cāmpus,
o sinal gráfico mácron ( grego: extenso, grande - o tracinho sobre o a)
indica-nos que esta sílaba deve ser pronunciada com mais intensidade do que as
outras.
Autores antigos e livros religiosos costumam usar os mesmos
acentos do português para marcar a intensidade da sílaba e escrevem cámpus.
Existe também a braquia, sinal gráfico (um c voltado para
cima) a indicar uma sílaba breve (a longa é a anterior). Assim, agricŏla, a sílaba longa será gri, ou agrícola. Não existe palavra
latina acentuada (sílaba longa) na última sílaba, geralmente o acento vem na
penúltima ou antepenúltima.
Exercício I – Pronuncie com sílabas breves e
longas dependendo do caso:
A)
Cāmpus
B)
Agricŏla
C)
Aquĭla
D)
Edŭcat
E)
Ovidĭus Naso
F)
Domūs
Exercício II - Leitura de texto com pronúncia
latina restaurada:
IN CATILINAM ORATIO
PRIMA (Catilinárias)*
I – Quosque tandem
abutere, Catilina,
nostra patientia?
Quamdiu etiam
iste tuus furor
eludet nos?
Ad quem finem
audacia effrenata
jactabit sese?...
|
I – Até quando enfim
abusarás , Catilina,
da nossa paciência?
Por quanto tempo ainda
este teu rancor
zombará de nós?
Até que ponto
a (tua) audácia desenfreada
se gabará?
|
*Série de
quatro discursos proferidos por Cícero (Marcus Tullius Cicero) em 63 a.C.
denunciando os planos de Catilina, nobre falido, que planejava, junto com
outros subversivos, derrubar a República para obter poder e riqueza. No ano
seguinte, Catilina seria derrotado.
Exercício III – Leitura da Eneida acompanhado pelo
site da Universidade de Princeton
P. VERGILI MARONIS
AENEIDOS LIBER PRIMVS
Arma virumque cano,
Troiae qui primus ab oris
Italiam, fato profugus,
Laviniaque venit
litora, multum ille et
terris iactatus et alto
vi superum saevae
memorem Iunonis ob iram;
multa quoque et bello
passus, dum conderet urbem, 5
inferretque deos Latio,
genus unde Latinum,
Albanique patres, atque
altae moenia Romae.
Musa, mihi causas
memora, quo numine laeso,
quidve dolens, regina
deum tot volvere casus
insignem pietate virum,
tot adire labores 10
impulerit. Tantaene
animis caelestibus irae?
Em português (tradução poética)
Armas canto,
e o varão que, lá de Tróia
Prófugo, à
Itália e de Lavino às praias
Trouxe-o
primeiro o fado. Em mar e em terra
Muito o
agitou violenta mão suprema,
E o lembrado
rancor da seva Juno;
Muito em
guerras sofreu, na Ausônia quando
Funda a
cidade e lhe introduz os deuses:
Donde a
nação latina e albanos padres,
E os muros
vêm da sublimada Roma.
Musa, as
causas me aponta, o ofenso nume,
Ou por que
mágoa a soberana déia
Compeliu na
piedade o herói famoso
A lances
tais passar, volver tais casos.
Pois tantas
iras em celestes peitos!
O CASO
NOMITATIVO NO LATIM – SUJEITO
Oração é todo conjunto linguístico que se
estrutura em torno de um verbo ou locução verbal, apresentando sujeito e
predicado. O que caracteriza a oração é o verbo, não importando se tal oração
tenha sentido ou não sozinha.
Exemplos: A águia voa./ O menino estudou
ontem./ A menina deve estar atrasada.
Sujeito de uma oração: na definição mais simples é o
agente (pessoa ou coisa) que praticou a ação imposta pelo verbo: quem escreve;
quem olha; quem fecha... Para descobri-lo numa oração, usamos o artifício de
perguntar quem ou o que está realizando a ação. A resposta será o sujeito da
oração.
Exemplos:
Pedro quebrou o disco.
Pergunta:
Quem quebrou o disco?
Resposta:
Pedro.
Sujeito:
Pedro
Sócrates discorreu sobre a alma.
Pergunta:
Quem discorreu sobre a alma?
Resposta:
Sócrates.
Exercício IV – Descubra o sujeito nas seguintes
orações:
1. Os romanos honravam seus deuses.
2. Pedro foi ferido na guerra.
3. Ao professor e ao pai do menino
chegam reclamações dos colegas.
Em latim, a
função sujeito corresponde ao caso NOMINATIVO,
sendo que este nome pode aparecer em seis casos diferentes numa oração:
1. O sujeito (nominativo) - nome
2. O vocativo (vocativo) – apelo, ó
3. O adjunto nominal restritivo
(genitivo) - de
4. O objeto indireto (dativo) – a, para
5. O adjunto adverbial (ablativo) – por,
pela
6. O objeto direto (acusativo) – sem
preposição
VOCABULÁRIO
Puella
Cantat
Magistra
Edŭcat
Aquĭla
Volat
Discipŭla
Saltat
Poëta
Recĭtat
Agricŏla
Laborat
Ranae
Natant
Reginae
Regnant
Nautae
navĭgant
Aquĭlae
|
Menina
Canta
Professora, mestra
Educa
Águia
Voa
Aluna, discípula
Salta
Poeta
Recita
Agricultor
Trabalha
Rãs
Nadam
Rainhas
Reinam
Marinheiros, nautas
navegam
Águias
|
Exercício V – leitura: Puella cantat
Puella cantat. Magistra
edŭcat. Aquĭla volat.
Puellae cantant.
Magistrae edŭcant. Aquĭlae volant.
Discipŭla saltat. Poëta
recĭtat. Agricŏla laborat.
Ranae natant. Reginae
regnant. Nautae navĭgant.
Exercício VI – Traduzir o texto Puella
cantat (A menina canta).
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Exercício VII – Assinale no texto Puella
cantat o sujeito de cada oração.
Exercício VIII – No mesmo texto, em cor diferente,
assinale o predicado de cada oração.
Exercício IX – Pôr no plural as frases do
terceiro parágrafo.
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Exercício X – Pôr no singular as frases do
quarto parágrafo.
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Exercício XI – Escreva e diga em latim as
seguintes frases:
As
professoras educam__________________________________
Meninas
recitam_______________________________________
Um poeta
canta________________________________________
Agricultores
trabalham__________________________________
O marinheiro
nada______________________________________
Um
marinheiro nada____________________________________
Pelo que foi
visto até agora, você observou:
1. Em latim não há artigo (em português:
o, os, a, as, um, uns, uma, umas);
2. As orações apresentadas são simples,
com apenas sujeito e predicado;
3. Todos os substantivos (nomes) aqui
apresentados terminam em a no singular e ae no plural.
4. Todos os verbos da leitura terminam
em at
na terceira pessoa do singular e em ant na terceira pessoa do plural.
O VOCATIVO
A função do
vocativo é indicar apelo, chamado, do latim vocare.
Pode aparecer no início, ou meio, ou final da
oração (sempre acompanhado de vírgula).
“Meninos,
estudem a lição.”
“Estudem,
meninos, a lição.”
“Estudem a
lição, meninos.”
Em
português, o vocativo ora vem constituído apenas da palavra, ora acompanhado da
interjeição “ó”.
“Menino,
você não tem experiência da vida.”
“Ó menino,
você não tem experiência da vida.”
Nunca
confundir a interjeição “ó” com o “oh!” das orações exclamativas.
“Ó meninas,
sois lindas.”
“Oh! Meninas
como sois lindas!”
Portanto:
INTERJEIÇÃO
É a palavra
que exprime, subitamente, o nosso sentimento.
As
principais em latim são:
o → ó
oh → oh!
heu → ai
vae → desgraçado, infeliz
VERBOS
TRANSITIVOS E INTRANSITIVOS
“Toda ação provoca um
efeito e todo efeito tem uma causa.”
1.
Pedro escreveu uma carta.
Causa: Pedro
Ação:
escreveu
Efeito: uma
carta (perguntamos: o que Pedro escreveu?)
2.
O pássaro voou.
Causa: o
pássaro
Ação: voou
Efeito:
nenhum (não perguntamos: o que é que ele voou?)
No segundo
caso citamos um verbo de predicação completa (a ação fica toda no sujeito) –
VERBO INTRANSITIVO (VI).
Predicação –
o verbo é também chamado de predicado, porque atribui, predica uma ação a
alguma pessoa ou coisa.
No caso, o
verbo (predicado) possui predicação incompleta.
No primeiro
caso citamos um verbo de predicação incompleta (que exige pessoa ou coisa para
recair) – chamado de VERBO TRANSITIVO (VT).
Essa pessoa
ou coisa em que recai a ação do verbo chama-se de complemento ou paciente da
ação verbal.
Exemplos:
voar, correr, fugir, morrer, andar etc
No caso dos
verbos de predicação incompleta, os transitivos, a oração tem três termos,
sujeito, predicado, complemento:
“Eu escrevi uma carta.”
Sujeito: eu
Predicado:
escrevi
Complemento:
uma carta
“Maria ganhou um colar.”
Sujeito:
Maria
Predicado:
ganhou
Complemento:
um colar
VERBO
TRANSITIVO DIRETO (VTD) E OBJETO DIRETO (OD)
1. Objeto direto – é a pessoa ou coisa
sobre que recai diretamente a ação do verbo; este verbo será Transitivo Direto
e a ação verbal o OBJETO DIRETO.
“Pedro estudou a lição.”
Pedro:
sujeito
Estudou:
predicado
A lição: complemento;
no caso, objeto direto.
VERBO
TRANSITIVO INDIRETO (VTI) E OBJETO INDIRETO (OI)
Pedro depende do pai.
Não podemos
dizer:
Neste tipo
de oração o verbo depende de uma preposição, no caso “de” que vai se somar ao
“o”, resultado em “do”.
Então, na
oração:
Pedro depende do pai.
Pedro:
sujeito
Depende:
predicado, verbo transitivo indireto
Do pai:
complemento, objeto indireto.
Objeto indireto – é o complemento de um verbo
transitivo indireto. Vem sempre acompanhado de preposição.
Exemplos de
verbos transitivos indiretos:
Gostar (de alguma coisa)
“Gosto de
jiló.”
“Gosto de
estudar.”
Obedecer (a
alguma coisa)
“Obedeço ao
professor.” (preposição “a” + artigo “o”)
“Não obedeço
à professora.” (preposição “a” + artigo “a” = à)
Recorrer (a
alguma coisa)
“Vou
recorrer à justiça.”
“Recorro aos
anjos em hora de aflição.”
PREDICATIVO
Temos um
predicativo quando o verbo liga uma qualidade ao sujeito. O verbo neste caso é
chamado de verbo de ligação e o complemento é chamado de predicativo.
Pedro é bom.
Sujeito:
Pedro
Verbo de ligação:
é (ser)
Complemento:
bom (predicativo do sujeito)
Os colégios
são ruins.
Sujeito: Os
colégios
Verbo de
ligação: são (ser)
Complemento:
ruins (predicativo do sujeito)
Notem que o
sujeito sempre concorda em número e gênero com o predicativo.
NUNCA chame
o PREDICATIVO de PREDICADO.
Principais
verbos de ligação: ser, estar, andar, ficar, permanecer etc.
VOCABULÁRIO
et
Sempronĭa
est
Livĭa
Silvĭa
Iulĭa
sedŭla
quoque
sunt
bona
semper
mala
non
severa
colloquĭum
es
sum
estis
sumus
|
e
Semprônia
é
Lívia
Sílvia
Júlia
aplicada, atenta
também
são
boa
sempre
má
não
severa
conversação
és
sou
sois
somos
|
Exercício XII – Leitura de texto: Magistra
et discipŭlae
Sempronĭa est magistra.
Livĭa est discipŭla. Discipŭlae sedŭlae sunt. Iulĭa et Silvĭa quoque discipŭlae
sunt. Discipŭla bona semper sedŭla est. Magistra edŭcat, puellae laborant:
Livĭa cantat, Iulĭa recitat, Silvĭa saltat. Discipŭlae malae non laborant.
Magistra severa est.
Colloquĭum
Sempronĭa – Est sedŭla,
Livĭa?
Livĭa – Sum.
Sempronĭa – Estis sedŭlae,
puellae?
Discipŭlae – Sumus.
Exercícios
XIII - Copiar
o texto e destacar os predicativos
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
XIV - Procurar
um sujeito para os seguintes predicados:
_______________________
cantat
_______________________recĭtant
_______________________discipŭlae
XV - Traduzir
para o latim:
Eu sou uma
aluna aplicada
_____________________________________________________
As rainhas
são severas.
_____________________________________________________
A menina não
é má.
_____________________________________________________
As alunas
não são boas.
_____________________________________________________
Nós não
somos poetas.
_____________________________________________________
VERBOS –
NOÇÕES DE CONJUGAÇÃO
PRESENTE DO INDICATIVO (SER)
(Eu) sou
(Tu) és
(Ele) é
(Nós) somos
(Vós) sois
(Eles) são
INDICATIVUS PRAESENS (ESSE)
sum
es
est
sumus
estis
sunt
Com os
respectivos pronomes retos:
(ego) sum – (eu) sou
(tu) es – (tu) és
(-) est – (ele, ela) é
(nos) sumus – (nós) somos
(vos) etis – (vós) sois
(-) sunt – (eles, elas) são
Nas orações
latinas não se costuma explicitar o pronome pessoal, somente quando a oração,
para maior clareza, assim exigir.
Em latim,
não existe pronomes que correspondam aos nossos ele, ela, eles, elas. Em seus
lugares, alguns autores costumam colocar os pronomes demonstrativos “ille”
(aquele, aquela) e “illi” (aqueles, aquelas).
VOCABULÁRIO
Domĭna
Serva
Lucretĭa
Impĕrat
Anna
Drusilla
Lucilla
Obtempĕrant
Amant
Hodĭe
Conviva
Exspectat
Idĕo
Cena
Parat
Mensa
Ornat
Porta
Servat
|
Senhora
Escrava
Lucrécia
Manda
Ana
Drusila
Lucila
Obedecem
Amam,
estimam
Hoje
Convidado
Espera
Por
isso
Ceia,
jantar
Prepara
Mesa
Orna,
enfeita
Porta
Vigia
|
Exercício XVI: leitura de texto.
Domĭna et servae
Lucretĭa impĕrat. Anna, Drusilla et Lucilla obtempĕrant.
Lucretĭa domina est. Anna, Drusilla et Lucilla servae sunt.
Servae amant dominam. Hodĭe Lucretĭa convivas expectat. Idĕo
serve sedŭlae sunt. Anna cenam parat, Lucilla mesam ornat, Drusilla portam
servat. Domĭna amat servas.
Exercício XVII: Formar o nominativo singular e
plural de puella, rana, serva, nauta.
Exercício XVIII: Formar o acusativo singular e
plural desses mesmo nomes.
Exercício XIX: Indicar na leitura a) os sujeitos;
b) os objetos diretos; c) os predicados.
Exercício XX: Traduzir para o latim:
a) As senhoras mandam.
b) As criadas não estimam as senhoras.
c) Lucrécia espera o conviva.
d) O conviva não espera Lucrécia.
e) As professora são severas.
f) A aluna estima as professoras.
g) As alunas trabalham.
h) Semprônia educa as alunas.
i) A escrava está atenta.
O ADJUNTO ADNOMINAL RESTRITIVO (GENITIVO)
É o complemento que restringe o nome, quase sempre está
ligado à ideia de posse. No latim corresponde ao caso genitivo.
Exemplo:
A casa de Pedro.
A casa poderia ser de João, de Paulo, de Joaquim, mas é a casa
é de uma pessoa específica, restrita. Assim dizemos que o complemento de Pedro é o adjunto adnominal
restritivo da palavra casa.
O pelo do camelo é quente.
Os cultores da filosofia adquirem bela cultura.
Vendi a fazenda da vovó.
VERBO AMARE NO PRESENTE DO INDICATIVO DA
PRIMEIRA CONJUGAÇÃO
am-o
am-as
ama-t
ama-mus
ama-tis
ama-nt
|
Eu amo
Tu amas
Ele(a) ama
Nós amamos
Vós amais
Eles(as) amam
|
VOCABULÁRIO
Schola
Clara
Diligenter
(adv.)
Frequentant
Saepe
(adv.)
Fabŭla
Narrat
Delectant
Valde (ad.)
Vos
Nos
Et…
et
Sed
Iusta
|
Escola
Famosa
Assiduamente
Frequentam
Muitas vezes
Fábula
Narra, conta
Deleitam
Muito
Vós
Nós
Tanto... como
Mas
justa
|
Exercício XXI – Leitura de texto.
Schola Sempronĭae
Schola Sempronĭae clara est. Discipŭlae Sempronĭae amant
magistram. Puellae sedŭlae diligenter frequentant scholam. Magistra saepe
fabŭlas narrat. Fabŭlae poëtarum delectant discípulas.
Colloquĭum
Lucretĭa – Silvĭa, amas scholam Sempronĭae?
Silvĭa – Amo valde.
Lucretĭa – Et vos, puellae, amatis magistram?
Livĭa – Nos quoque amamus et magistram et scholam.
Lucretĭa – Non est severa magistra?
Iulĭa: - Est severa, sed iusta.
Exercício XXII – Indicar na leitura: a) os
sujeitos; b) os objetos diretos; c) os adjuntos restritivos.
Exercício XXIII – Formar os genitivos singular e
plural de regina, aqŭila, mensa, schola.
Exercício XXIV – Formar os nominativos, acusativos
e genitivo do singular e do plural de fabŭla.
Exercício XXV – Escrever em latim:
a) A porta da escola.
b) A mesa das professoras.
c) o jantar da escrava
d) As escravas de Lucrécia.
2 comentários:
Muito bom esta aulas presenciais mim ajudou bastante, que eu estava com duvida mas agora quilario bastante Ir.José Ires
Muito bom esta aulas presenciais mim ajudou bastante, que eu estava com duvida mas agora quilario bastante Ir.José Ires
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